
Homem Cinzento
“Divaga pelas ruas cheia de vida, observa os detalhes. Estuda os horários de quem passa, onde vivem. Absorve tudo o que pode, o que consegue e ninguém dá por ele. Vestido sempre de cinzento, magro, de rosto cadavérico, olhos de um azul profundo e intenso. Deambula por ali, numa demência onde Deus faz dele discípulo e as alucinações tentam-no.” (…)

Predador
“Lá está ele!
Espreita-me no escuro, pela porta do quarto. Tem vestido o breu adornado de um sorriso cínico, enquanto arrasta os pés descalços e disformes pelo soalho flutuante na minha direção.” (…)